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Curiosidades e Tecnologia

Futuro da perda de peso: Quando tratamentos similares ao Ozempic chegarão ao mercado brasileiro?

Novos tratamentos para perda de peso estão autorizados, mas ainda não disponíveis no mercado brasileiro.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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O mercado brasileiro de medicamentos para emagrecimento está à espera de novidades significativas. Ozempic, conhecido pelo seu efeito emagrecedor, embora originalmente destinado ao tratamento de diabetes tipo 2, conquistou notoriedade desde o início de sua comercialização no Brasil em 2019. Apesar do sucesso, o acesso a tratamentos semelhantes ainda enfrenta barreiras.

Recentemente, foram aprovados no país medicamentos como Wegovy, da Novo Nordisk, e Mounjaro, da Eli Lilly. Ambos são promissores para a perda de peso, mas ainda não estão disponíveis no mercado local, forçando os interessados a importar o produto a um custo elevado, que pode chegar a até R$ 10 mil por mês.

A Dra. Deborah Beranger, endocrinologista do Rio de Janeiro, destaca a importância desses medicamentos: “Eles aumentam os sinais de saciedade, facilitando a moderação alimentar. A expectativa é alta, especialmente entre pacientes com obesidade.”

Sobre a disponibilidade futura desses medicamentos, há informações relevantes. A Biomm, uma farmacêutica brasileira, firmou um acordo com a Biocon da Índia para lançar um genérico do Ozempic. No entanto, a produção local deve aguardar até 2026, quando a patente da semaglutida expirar. “Acreditamos que a expiração da patente facilitará o acesso dos pacientes ao medicamento”, disse Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Por outro lado, a Novo Nordisk e a Eli Lilly têm enfrentado desafios para atender à demanda global. “Pode levar alguns anos até que consigamos atender à demanda existente”, admitiu Lars Fruergaard Jorgensen, CEO da Novo Nordisk. Em relação ao Mounjaro, apesar de aprovado em setembro de 2023, ainda não há planos concretos para sua introdução no mercado brasileiro.

Além desses, estão sendo desenvolvidos outros princípios ativos como a amicretina e a retatrutida, que mostraram resultados promissores em testes iniciais. No entanto, a falta de aprovação das agências reguladoras e a produção em escala limitada mantêm esses tratamentos distantes da realidade brasileira por enquanto.

Em suma, o futuro dos medicamentos para emagrecimento no Brasil parece promissor, mas ainda há obstáculos significativos a serem superados antes que esses novos tratamentos se tornem acessíveis no mercado nacional.

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