Curiosidades e Tecnologia
Paris 2024: Jogos Olímpicos enfrentam risco de ataques cibernéticos e IA
Paris enfrenta ameaças cibernéticas potencializadas pela IA nos Jogos Olímpicos, com defesa reforçada contra ataques inovadores.
Os Jogos Olímpicos sempre foram um espetáculo global, atrativos não só para os fãs de esportes, mas também para hackers que veem o evento como uma oportunidade de ouro para realizar ataques cibernéticos. A próxima edição dos jogos, que acontecerá em Paris em julho de 2024, promete não ser diferente. Dessa vez, porém, a França enfrenta um desafio ainda mais intimidador: a ameaça da inteligência artificial (IA).
A segurança dos Jogos de Paris está nas mãos da agência francesa Anssi e do Ministério do Interior, com apoio do braço de defesa cibernética do Ministério da Defesa, o Comcyber. Vincent Strubel, da Anssi, compartilhou com a AFP que, embora estejam preparados, a complexidade das ameaças exige constante adaptação.
Além do mais, um oficial militar de alto escalão da França alertou que os recursos atuais podem ser insuficientes diante do imenso risco que os jogos correm. A IA, trazendo avanços tecnológicos impressionantes, também carrega o risco de ataques em uma escala antes inimaginável.
John Hultquist, da Mandiant Consulting, explicou para a AFP o quão grave é a ameaça: ataques às infraestruturas de transmissão podem não só afetar o andamento dos jogos, mas também impedir que o mundo os assista. Há ainda o perigo de disseminação de informações falsas através de vídeos criados por IA, complicando ainda mais a garantia da integridade esportiva.
Betsy Cooper, do Aspen Institute nos EUA, sugere uma solução que pode parecer desatualizada, mas extremamente eficaz: o papel. Registrar os resultados dos jogos em um meio físico pode ser uma salvaguarda contra a manipulação digital.
As tensões geopolíticas também têm um papel relevante nos riscos de segurança para os Jogos Olímpicos. A Rússia, em particular, já foi acusada de realizar ataques cibernéticos relacionados aos jogos, como a tentativa de invasão aos sistemas de agências antidoping pelos hackers “Fancy Bears” e o lançamento do malware “Destruidor Olímpico” antes dos Jogos de Inverno de 2018, em Pyeongchang.
Recentemente, a Rússia refutou as acusações do presidente francês Emmanuel Macron de que estaria agindo para sugerir uma Paris despreparada para os jogos, chamando as acusações de “infundadas”. Com tantos interesses em jogo, garantir a segurança dos Jogos Olímpicos de Paris é uma missão que requer vigilância constante e adaptação às novas formas de ameaças digitais.
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