Um fato revoltou a pequena localidade de Gameleira, na zona rural do município de Cocal, região norte do Piauí, durante a tarde desse domingo (04/10), quando uma criança de apenas cinco anos de idade foi violentada sexualmente pelo o próprio primo de 12 anos.
O fato só foi descoberto por que a criança de 5 anos deu entrada no Hospital Joaquim Vieira de Brito ainda na tarde de domingo, apresentando um sangramento na vagina. Vítima e acusado são vizinhos.
“Estávamos durante o domingo realizando um trabalho de fiscalização na votação para Conselheiro Tutelar do município, quando recebemos uma denúncia de que uma criança tinha dado entrada no hospital de Cocal como vítima de estupro. Ao chegar lá, me deparei com a informação de que a vítima estava com um sangramento nas partes íntimas e que havia sido estuprada pelo próprio primo de doze anos de idade”, disse o policial civil Walter Brune.
{relacionadas}Com a informação, o policial civil se deslocou até a localidade Gameleira, onde não encontrou o garoto acusado de ter violentado a prima. Segundo informações da polícia, os pais do autor do estupro foram orientados a apresentarem o filho durante a manhã desta segunda-feira (05/10) na delegacia de Cocal, onde ele prestaria depoimento.
“Com a orientação, os pais apresentaram o menor na delegacia na manhã desta segunda-feira. Os responsáveis pela criança de apenas cinco anos também compareceram. A delegada Daniella Dinali, entendeu que o garoto não deveria ser apreendido, pois durante a conversa foi notado que ele não agiu maliciosamente. Primeiramente o acusado negou o estupro e afirmou que a menina tinha caído em um toco, e por isso teria machucado a vagina. Mas depois, ele confessou e disse que só fez isso porque mais cedo a prima tinha puxado seu cabelo”, disse Walter Brune.
Devido a pouca idade, o garoto de 12 anos foi indagado na delegacia como havia aprendido ter relações sexuais. Segundo a polícia, ele foi enfático ao dizer que aprendeu assistindo televisão. Os pais também foram ouvidos e orientados. Um exame de DNA pode ser solicitado durante as investigações.
“Fizemos um Boletim Circunstanciado de Ocorrência e a nossa pretensão é coletar material para fazer um exame de DNA. Porém, os pais da vítima e do autor precisam autorizar. A criança foi medicada e já se encontra em casa”, concluiu o policial.