Paulo Afonso: Vereador Luiz Aureliano fala sobre a morte de Dona Ivete

É como me sinto neste momento com a brutalidade da morte de Dona Ivete, sem entender direito, sem querer acreditar, sem achar possível que um ser humano seja capaz de praticar um crime bárbaro desse. Uma mulher de 84 anos, alegre, de bem com a vida, firme, hígida, dando exemplo de como viver com dignidade depois dos 80 anos.
 
Durante 5 anos que fui diretor do Hospital Nair Alves, convivi com ela vendendo suas mercadorias as funcionárias e eu ficava olhando pra ela, no começo pensei em não permitir estas vendas no Hospital, mas aos poucos fui percebendo a discrição dela, o jeito especial de abordar as pessoas e sua enorme simpatia e energia boa; que constatei que ela fazia era bem para nossas funcionárias e com isto melhorava o clima de trabalho num lugar tão difícil como um hospital.
 
E ai fomos nos aproximando e fizemos um acordo tácito de convivência e respeito. Depois é que eu soube que ela era a mãe de Dra. Núbia e mesmo assim, tocava a vida dela com tranquilidade e independência.
 
Confesso que nestas horas fico triste e decepcionado com o bicho homem, por que e pra que tanta brutalidade? Como explicar e entender uma barbaridade destas? A nossa vida vale tão pouco assim? Que podemos fazer? E a gente ver isto acontecer em todos os lugares e países. E agora até no interior, na nossa bucólica Paulo Afonso? Estarrecido!
 
Meu abraço pra Núbia, Lívia, todos os seus familiares e amigos; pelo menos fica a lembrança e a história de vida dela . As forças do bem lhe protejam Dona Ivete.