O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou hoje (13) sobre a compra de 35.320 comprimidos de Viagra pelo Exército e Aeronáutica. Segundo ele, o montante é pequeno em comparação com o efetivo das três Forças Armadas. O político destacou ainda que o produto será usado para tratamento de hipertensão arterial pulmonar e doenças reumáticas, e não para disfunção erétil (finalidade típica do remédio).
“Com todo respeito, não é nada. Quantidade… O efetivo das três forças, obviamente… Muito mais usado pelos inativos e pensionistas”, disse Jair.
O produto, segundo o presidente, será utilizado principalmente por “inativos e pensionistas” em tratamento da doença.
Segundo Bolsonaro, há 15 ou 20 anos, o potencial do Viagra no combate a disfunção erétil teria sido descoberto no decorrer de pesquisas que visavam eficácia no tratamento da hipertensão arterial pulmonar.
As declarações ocorreram durante um café da manhã realizado no Palácio da Alvorada, com pastores e líderes evangélicos.
O governante também criticou a imprensa e comparou a polêmica do Viagra com a repercussão dos R$ 20,2 milhões pagos em 2020 para compra de leite condensado pelo governo federal.
Bolsonaro declarou que “apanha todo dia de uma imprensa que tem muita má-fé e que é ignorante também nos assuntos”. Na visão dele, os veículos de comunicação não buscaram informações sobre as necessidades que justificariam a compra do Viagra.
“[A imprensa] não procura saber porque comprou aí os seus 50 mil comprimidos de Viagra. Mas faz parte. Como no ano passado apanhamos muito também, eu apanhei, por ter gasto alguns milhões com leite condensado.