Na quinta-feira, 05 de maio, completou seis meses da morte de Marília Mendonça. A cantora e outras quatro pessoas foram vítimas fatais em um acidente aéreo na região da Serra de Caratinga, em Minas Gerais. A investigação policial sobre as causas do acidente, contudo, estão suspensas há um mês. Ainda não se sabe quem foi o responsável ou o que causou a queda da aeronave.
No último dia 08 de abril, a Polícia Civil parou de apurar as causas do acidente, após Superior Tribunal de Justiça (STJ) ser acionado para decidir de quem é a competência pelo julgamento. Houve o chamado conflito negativo de competência, quando nenhum dos dois juízos, primeiro o federal e depois o estadual, declaram-se competentes para o caso.
O inquérito, presidido pela Polícia Civil de Minas Gerais, foi pausado após a Justiça Estadual e Federal entrarem em conflito sobre qual dos dois órgãos é responsável pelo caso. A apuração deveria ser enviada à Polícia Federal, caso a Justiça Federal assumisse o processo.
Na última semana de abril, o ministro relator do STJ, Antonio Saldanha Palheiro, da Terceira Seção, decidiu que a Polícia Civil voltará a ser responsável pelas investigações. Até a quarta-feira, 04 de maio, os autos do processo ainda não tinham sido recebidos em Minas, quando finalmente a polícia diz que “dará continuidade às investigações”.
Na manhã de quinta-feira, 05 de maio, o delegado disse que todos os laudos periciais da polícia já estão prontos. Mas as investigações precisam dos relatórios que estão sendo elaborados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), para serem concluídas. “São elementos importantes para o desfecho desse inquérito”, disse ele.