A juíza Joana Ribeiro Zimmer falou pela primeira vez após o caso divulgado pelo sítio web The Intercept Brasil, em que negou e sugeriu que uma criança de 10 anos, vítima de estupro, não fizesse aborto legal.
Em uma entrevista publicada pelo Diário Catarinense nesta terça-feira (21), a juíza defendeu a decisão de ser contra o aborto da criança e de mandá-la para um abrigo, longe da mãe.
Conforme Joana Zimmer é a admissão ao abrigo é para protegê-la do procedimento e de possíveis agressões. Desde 2004 ela atua no setor infanto-juvenil em Santa Catarina.
Segundo a juíza, ela também não é contra o aborto.
“Isso não significa que sou contra o aborto, é apenas que o aborto passou do prazo. Eu não quero dar detalhes por causa da criança. É muito sério. Portanto, por uma questão de coerência, prefiro que me culpem por tudo, mas a menina estará protegida”, disse a juíza.