Glória-BA: População condena atitude dos Vereadores da Oposição em reprovar Projeto; entenda

"No momento que voçê deixa fluir seu lado vingativo para prejudicar os país de familia de receberem seus salários, isto mostra que esses não estão preparados para governar o povo". (Arnaldo Ferreira)

 

"Muito bem! Continuam sendo uma oposição acéfala. Não sabem nem o que estão votando. Só recebem a ordem de incomodar a prefeita! E Glória vai voltando as trevas". (Rivardo)

 

As opiniões acima mostram o tamanho do erro cometido pelos vereadores que fazem oposição ao Governo da prefeita de Glória-BA, Ena Vilma Negromonte (PP). Para você entender melhor a repercussão sobre a infeliz decisão dos vereadores oposicionistas, a jornalista Ivone Lima conta o que aconteceu. Veja no texto a seguir:


 


Na última sexta-feira (18), aconteceu uma reunião extraordinária na Câmara Municipal de Glória. O motivo: votar um projeto de credito adicional proposto pelo executivo, pouco mais de R$ 950 mil.


Fosse apenas para votar o crédito sem saber o destino da anulação, a oposição estaria de parabéns em reprovar. Porém, até quinta-feira (17), ainda se avaliava o desgaste da não aprovação pelo G6 – grupo que compõe a oposição, em maioria na casa, na base do governo são cinco vereadores – isto porque era do conhecimento geral que a verba seria para pagar funcionários de algumas pastas, entre elas Educação e Saúde.


Bastou a prefeita Ena Vilma Negromonte (PP) anunciar que efetuou o pagamento dos professores, para a oposição confirmar a negativa – professores fazem barulho, têm sindicado forte, sabe como é, né?- diante disto não se viu mal nenhum em punir os funcionários da Saúde. Vamos lá: reprovar um crédito adicional cujo destino é pagar funcionários é uma estratégia? Não, é burrice.


Até porque, convenha-se, mostra um método: se minha questão é política o povo que se dane! Em outras palavras, é uma propaganda ruim para quem sonha em ser governo. Antes, que se façam as críticas, mas preservem sempre o direito do povo, em particular, dos funcionários receberem seus proventos. O que aconteceu na última sexta-feira em Glória, é, para onde se vá com a questão, uma estupidez.


Então, na visão do G6, uma enfermeira vale menos que uma professora, por assim dizer. É um critério que apresenta ideias inovadoras? Ou um apetite desenfreado em desgastar a prefeita para, quem sabe, obter ganhos eleitorais? Com os nomes de que dispõe a oposição, até se estranha tal escolha.

Contudo, nunca é demais lembrar, Mário Júnior (PP), que um amor não correspondido, leva a torturas psíquicas, traduzida com maestria por Lupicínio Rodrigues: “/Que adianta eu encobrir as aparências/ se me olhando/ todo mundo vai lhe ver…”.

 

Para entender: segundo o deputado, o que acontece na oposição é a famosa dor de cotovelo, quem nunca teve a sua, que atire a primeira pedra: 

“Batam em mim, agora tem muitas coisas para vocês falarem, mas não prejudiquem o povo de Glória, não!, Glória hoje é uma cidade, antes o que tinha aqui? O que os seus deputados trouxeram para cá?, isso machuca, quero que digam por que votaram contra os servidores do município? Digam por quê?”.

 

“/Êtá dor/ que não devolve quem se ama/ êta dor/ que ninguém quer dizer que tem/ disfarçada num sorriso mentiroso/ é um pedaço de saudade de alguém…”/


 


Hoje (21), o presidente da Câmara, José Nilson (PSD), deve convocar mais uma reunião, para resolver a querela. Não se sabe se a consciência dos nobres vai pesar para voltar na decisão. Ou melhor, se o bom senso prevalece. Por óbvio que o governo de Ena Vilma tem seus erros, mas quando a pauta é de interesse da coletividade não há o que discutir.

“/Êta dor/ de cotovelo dos infernos/ que saudade/ que vontade de morrer…/”