“Acabaram com a dignidade do homem do campo”, desabafa Marconi sobre atual gestão

“É uma falta de respeito o que estão fazendo com o homem do campo. Vamos respeitar o povo”. Essa foi a afirmação do vereador e pré-candidato a deputado estadual, Marconi Daniel (PV), nesta segunda-feira, 22, durante sessão na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso.

O parlamentar denunciou as condições precárias em que o homem do campo está sendo obrigatório a vivenciar. Em um vídeo exibido no telão da Câmara, Marconi denunciou mais um descaso. “Registramos as condições das estradas às 20 horas da noite. Uma verdadeira humilhação. 

A estrada está sem nenhuma iluminação e, além disso, flagramos uma ambulância transportando cinco pessoas. Acabaram com a dignidade do homem do campo”, desabafou.

Marconi afirmou que não se pode atribuir as chuvas a culpa pelas péssimas condições das estradas.

 “Um absurdo. Não podemos julgar as chuvas. Cadê a patrol? a caçamba? o maquinário da prefeitura? É uma humilhação o povo ter que gastar duas horas de viagem para voltar para casa na área rural. Falta de dignidade e eu não estou aqui para agradar o prefeito não. O povo está cansado de promessas políticas”, afirmou.

Marconi repercutiu a polêmica em torno do ex-secretário de Saúde Ghiarone e as investigações do recurso da Covid-19 de Paulo Afonso. 

 “O advogado do ex-secretário alegou que nós estamos impedindo que ele venha esclarecer os fatos. Eu só tenho que dizer que na hora certa as coisas irão ser esclarecidas. Nada fica oculto nessa vida. Milhões foram gastos durante a pandemia de maneira errada, e nós estamos aqui para cobras. A pergunta ela continua: onde foi parar o dinheiro da Covid de Paulo Afonso?”, questionou.

Ataque

Marconi repudiou um ataque sofrido no povoado Nambebé durante o fim de semana com a sua equipe. “Fiz um evento no povoado Nambebé e fui surpreendido quando um político retirou o nosso material de campanha. Ele agiu fazendo uma política suja. Sofri esse ataque e estou indignado. Isso não se faz com ninguém, pois vivemos numa democracia. Não irão nos calar”.