No final da tarde de terça-feira (13), o soldado da Polícia Militar Dyegho Henrique Almeida da Silva atirou oito vezes contra o carro da ex-mulher, a enfermeira Franciele Cordeiro e Silva, depois dos disparos, o PM se trancou dentro do carro da vítima e permaneceu ao lado dela por cerca de três horas esperado a mulher morrer para tirar a própria vida com um tiro.
O caso aconteceu em Curitiba, no Paraná. Por volta das 17h, o militar, que estava a bordo de uma motocicleta, foi visto fechando o carro da enfermeira. Ele desceu e sacou uma arma. Ao notar a presença de Dyegho, Franciele tentou fugir dando ré no veículo, mas acabou batendo em um outro automóvel. O PM aproveitou para fazer os disparos.
A filha da enfermeira, uma garota de 11 anos, estava no banco de trás, mas conseguiu fugir antes da mãe ser morta.
A polícia foi acionada e tentou fazer com que Dyegho Henrique se entregasse, para que a mulher pudesse receber atendimento médico. A negociação durou até o homem cometer suicídio. Antes disso, o militar compartilhou um vídeo no status do WhatsApp detalhando que era vítima de um relacionamento abusivo.
“Só para todo mundo saber, homem também sofre relacionamento abusivo. Homem é abusado, esculachado, passa por muita coisa na mão de uma mulher e isso afeta o psicológico, afeta tudo. No primeiro sinal de abuso, fuja rapaziada. Vocês não merecem”, disse.