A cantora Luísa Sonza, dona dos sucessos Sentadona e Cachorrinhas, costuma ostentar cabelos longos e loiros. No entanto, na última semana, ela teve de recorrer a um corte de cabelo para minimizar os efeitos da descoloração.
“Atenção, atenção! Cortei o resto do meu cabelo”, anunciou.
A gaúcha disse que não tinha a intenção de mudar o corte, mas precisou antecipar “os planos” porque o cabelo não suportava mais o processo de descoloração e manutenção da cor. “Eu queria deixar esse corte para o ano que vem, mas não vai dar tempo, porque meu cabelo acabou antes do previsto”.
De acordo com Fernanda Nichelle, médica especialista em estética, o corte químico acontece quando os fios são submetidos a produtos químicos com ativos muito potentes. “Um corte químico acontece no cabelo que já está fragilizado e é submetido a inúmeros procedimentos consecutivos”, explica a doutora.
A especialista salienta que o corte químico pode ocorrer tanto com pessoas que fazem química de vez em quando quanto com aquelas que são constantes no procedimento. É como se o organismo “reagisse” ao processo pelo qual os fios foram submetidos.
“As pessoas que estão acostumadas a submeter o cabelo a esse tipo de procedimento se assustam e se surpreendem quando, ‘do nada’, ocorre o corte químico. O que pode acontecer é que a haste capilar sofre, ao longo da vida, mudanças, e o cabelo também envelhece mediante alguns hormônios da mulher e isso responde de formas diferentes”, explicou a médica.
A profissional afirmou que quem mantém o cabelo descolorido ou vai fazer a técnica pela primeira vez deve investir na hidratação.
“Um cabelo bem tratado e bem hidratado, tem chances menores chances de sofrer um corte químico”.