Duas filhas são suspeitas de planejar um assalto ao próprio pai, em interior de São Paulo. Segundo informações do 'G1', a polícia encontrou provas nos celulares delas que mostram a organização da ação. Os esclarecimentos sobre a ação foi anunciado nesta sexta-feira (29).
O crime foi colocado em prática no dia 27 de março, mas, segundo a polícia, a organização aconteceu durante 40 dias. No dia do assalto, criminosos armados invadiram a residência do comerciante, fizeram ele e uma filha de 14 anos refém e roubaram o dinheiro, joias e armas.
Em um dos aparelhos, um dos assaltantes afirmava que se o pai dela atirasse, ele iria atirar também. “A filha mais velha criou o grupo e era a administradora. Por meio de um amigo dela, ela chamou indivíduos com passagem pela polícia e foi combinado assalto na sua própria casa”, revelou o delegado Alessander Lopes ao site.
A polícia encontrou fotos enviadas pelas jovens do cofre onde o pai delas guardava R$ 15 mil e as joias, além de um mapa da casa, que facilitou a entrada dos assaltantes.
Na noite da ação, a filha mais velha chegou a dopar os cães da família e incentivou os ladrões a agredirem o pai. “Após ouvir um dos autores que confessou a prática e a participação, a orientação da filha era que agredisse o pai durante o assalto”, completou o delegado.
Segundo a polícia, a mentora do crime alegou que o pai havia retirado R$ 200 mil de sua poupança. Ela e os dois executores foram presos, junto com outros dois suspeitos da receptação do material roubado.