Após um longo período de espera, o Carnaval de 2023 será realizado e promete ser o melhor e maior dos últimos anos. A celebração retorna depois de dois anos de interrupção e com muita força, uma vez que, de acordo com uma pesquisa do Ministério do Turismo, deverá envolver cerca de 46 milhões de pessoas nos tradicionais lugares do Brasil que comemoram o Carnaval.
Em Salvador e Ouro Preto, estima-se 30% mais movimento que na última edição (2020), mostrando a grande expectativa para as festas do Rei Momo.
A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, começará uma longa agenda de visitas aos principais destinos de carnaval esta semana, e ressalta a importância da festa para o turismo nacional.
“O retorno do carnaval neste ano terá um grande impacto na nossa economia, atraindo milhões de brasileiros e estrangeiros para as festividades no país. Isso só corrobora a força do turismo, como uma cadeia econômica capaz de criar empregos e gerar renda para a população, além de contribuir para a valorização da cultura nacional, bastante celebrada durante o período”, evidenciou.
Apenas em São Paulo, a administração municipal previu um número aproximado de 15 milhões de cidadãos se divertindo nas ruas da cidade durante a festa. A Riotur espera atrair 5 milhões de foliões entre os bloquinhos de rua e o desfile no sambódromo no Rio de Janeiro (RJ). A previsão é de que cinco milhões de pessoas também compareçam ao Carnaval de Belo Horizonte (MG), que tem aumentado de público nos últimos anos. Em Salvador, a Secretaria de Turismo Municipal espera cerca de 800 mil visitantes. Já em Recife, estima-se que 2 milhões de pessoas, entre residentes e turistas, participem do Galo da Madrugada.
O grande número de pessoas nas ruas durante o carnaval afeta diretamente o ramo hoteleiro. Em Fortaleza, capital do Ceará, os hotéis, por exemplo, esperam ocupar 80% dos quartos disponíveis. A administração municipal de João Pessoa (PB) assegura que a taxa pode atingir 75% no período. Em Pernambuco, Olinda está com quase todos os seus estabelecimentos ocupados e a capital, Recife, com números superiores a 90%. Salvador e Rio de Janeiro também têm alta demanda hoteleira, com 95% e aproximando-se da lotação máxima, respectivamente.