Ana Hickmann prestou depoimento no 22º Batalhão da Polícia Militar, às 18h57, após deixar o hotel Caesar Business, em Belo Horizonte, onde foi vítima de uma tentativa de homicídio, neste sábado, 21, e em seguida retornou para São Paulo. A apresentadora estava em em seu quarto, localizado no nono andar, por volta de 14h, quando seu sócio e cunhado, Gustavo Correa, foi abordado por Rodrigo Augusto de Pádua, fã da apresentadora, que estava armado e impôs a levá-lo até o quarto de Ana.
Ana foi ofendida e ameaçada pelo infrator no quarto do hotel, e juntamente com seu sócio Gustavo Correa, a esposa dele e também secretária de Ana, Giovana Oliveira, foram obrigados a ficar de costas, quando o Gustavo reagiu e entrou em luta corporal com o bandido, conseguindo desarmá-lo e disparar três tiros contra ele, que o matou no mesmo momento.
Nas redes sociais, Rodrigo tinha um perfil dedicado a Ana Hickmann, onde escrevia declarações de amor e falava sobre não ser correspondido por ela. “Ana Hickmann, meu amor, eu estou muito triste porque você gostar de me ver assim e ainda brinca com isso? Eu quero seu carinho, seu amor, não quero ser magoado! Eu te dou tanto amor, sou tão bom pra você e os meus dias estão desse jeito. Eu não estou dormindo direito, meus dias estão uma merda e a minha saúde indo pra casa do. Obrigado mesmo”, redigiu.
Ele também usava o Twitter para tentar se aproximar de Ana. Rodrigo tinha pelo menos três contas na rede social onde falava apenas sobre a apresentadora. “Há mais de um ano que é você e só você. Eu penso, sonho e suspiro somente por você, meu amor! Meu amor! Meu amor! Meu amor”, redigiu ele em dezembro de 2015.
O irmão de Rodrigo deu entrevista logo após reconhecer o corpo na porta do hotel. “Ele ja vive dentro de casa há muito tempo. Nós descobrimos que ele era fã dela há pouco tempo pelas redes sociais. Ele era muito tranquilo, muito amoroso e carinhoso com a minha mãe”, disse ele bastante abalado.
Ainda em choque, ele contou ao “Brasil Urgente”, da Band, mais informações sobre a vida do irmão. “Ele nunca andou armado, só malhava. Nós somos de Juiz de Fora, ele vendeu um monte de coisas e disse que iria para Belo Horizonte conhecer a cidade”.