O presidente do Vitória, Fábio Mota, anunciou que pretende dobrar a folha salarial do time para a disputa da Série B do Brasileiro. A meta é conseguir o acesso à elite do futebol nacional após insucessos no Campeonato Baiano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil. Novos reforços serão contratados para compor o elenco.
“A ideia é ter uma folha de R$ 2 a R$ 2,5 milhões na Série B. Um milhão de reais, mais ou menos, custa a folha do Vitória hoje”, afirmou Mota em entrevista ao Globo Esporte.
Para atingir esse objetivo, o Vitória usará a verba da cota de participação na venda dos direitos de transmissão da Série B. Cada clube receberá R$ 10 milhões nesta temporada.
Além disso, o dirigente planeja obter outras fontes de receita para manter a folha salarial mais robusta.
“A camisa do Vitória hoje, do ponto de vista de patrocínio, se não for a primeira, é a segunda na Série B. A meta é conseguir mais R$ 6 milhões em patrocínio na camisa do Vitória. Hoje, já são quase R$ 10 milhões. A ideia é chegar a R$ 16 milhões. Outra fonte de renda seria o sócio-torcedor do Vitória. Atualmente, o clube conta com dez mil pagantes, gerando cerca de R$ 550 mil, o que é pouco”, explicou Mota.
O Vitória e os outros 19 clubes integrantes do torneio concordaram em comercializar os direitos de transmissão da Série B nos próximos quatro anos, em um acordo fechado com a Brax Sports Assets, empresa responsável pela publicidade da publicidade estática do campeonato.
“Aprovou-se uma proposta de R$ 210 milhões. Cada clube receberá, de forma bruta, cerca de R$ 10 milhões, divididos em oito parcelas. O valor líquido deve ficar em torno de R$ 1 milhão ou R$ 1,1 milhão por parcela. Os 20 clubes da Série B podem contar com cerca de R$ 1 milhão por mês na montagem do elenco. Estava todo mundo esperando por isso, e o Vitória também não é diferente”, afirmou o presidente.
A Série B do Brasileiro começa em 14 de abril, e o primeiro adversário do Vitória na competição será a Ponte Preta. O clube segue em busca de reforços para o elenco e de outras fontes de receita para manter a folha salarial em alta.