Deputado propõe a obrigatoriedade de portais de detecção de metais em escolas

Uma proposta que exige a instalação de portais de detecção de metais em escolas públicas foi apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) pelo deputado Patrick Lopes (Avante). A iniciativa visa aumentar a segurança nas instituições de ensino e foi protocolada em meio a casos recentes de violência em escolas pelo país.

O projeto de lei precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser votado em plenário. O texto destaca a importância de equipar as escolas com “equipamentos modernos e eficazes na prevenção, como são os de detecção de armas ou instrumentos com potencial de agressão”.

A proposta do deputado prevê a realização de revistas em estudantes, funcionários e visitantes, caso seja necessário. Lopes citou equipamentos similares instalados nos acessos da Assembleia Legislativa da Bahia e em unidades do Poder Judiciário como exemplos.

“A instalação de portais de detecção de metais em escolas pode ajudar a prevenir a entrada de armas e outros objetos perigosos nas instituições de ensino”, afirmou o deputado. “Isso é fundamental para preservar a segurança dos alunos, dos funcionários e de toda a comunidade escolar”.

A proposta gerou opiniões divergentes entre especialistas em segurança pública e educadores. Enquanto alguns apontam para a importância de garantir a segurança nas escolas, outros questionam a eficácia e o custo da medida. Além disso, há o risco de que a instalação dos equipamentos gere constrangimento e violação da privacidade dos estudantes e funcionários.

“É preciso pensar em alternativas mais eficazes e menos invasivas para garantir a segurança nas escolas”, afirmou a educadora Maria José Silva. “Investir em prevenção e em políticas públicas de segurança é essencial para evitar casos de violência nas instituições de ensino”.

O debate em torno da proposta de instalação de detectores de metal em escolas promete ser intenso e deve gerar uma ampla discussão sobre a segurança nas instituições de ensino. Cabe agora aos legisladores da Bahia decidir se a PL será aprovada ou não e, em caso afirmativo, como ela será implementada e fiscalizada.