O Tribunal de Justiça de Goiás decidiu que plataformas digitais, como Google e Facebook, deverão remover links contendo imagens da autópsia da cantora Marília Mendonça. Caso não cumpram a determinação, as empresas estarão sujeitas a uma multa diária de R$ 10 mil. O prazo estipulado para a exclusão do conteúdo é de 24 horas, após o qual a multa começará a ser aplicada. O vazamento das imagens ocorreu na última quinta-feira (13).
As investigações sobre o vazamento levaram à prisão de um homem de 22 anos nesta segunda-feira (17), em Santa Maria, no Distrito Federal. O suspeito foi detido pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) e é acusado de ter divulgado as fotos de Marília Mendonça, bem como de outros cantores, como Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
A operação policial que resultou na prisão do jovem foi batizada de Fenir, em referência ao lobo monstruoso da mitologia nórdica. Segundo a polícia, as imagens foram obtidas de maneira clandestina e compartilhadas sem qualquer autorização.
A decisão judicial visa proteger a privacidade e a dignidade da cantora Marília Mendonça e de sua família, além de coibir a propagação de material sensível e ilegal na internet. A ação também demonstra a preocupação das autoridades em combater crimes cibernéticos e garantir que plataformas digitais cumpram as leis em vigor.
O caso continua em investigação para identificar possíveis envolvidos no vazamento e na distribuição das imagens.