Dalliene de Cássia foi achada sem vida, nua e com um travesseiro sobre o rosto. Saiba mais!

São Paulo, a metrópole que nunca dorme, foi chacoalhada na manhã do último sábado (1/7) por um crime que deixou todos atônitos. Dallliene de Cássia Brito Pereira, uma jovem recrutadora de apenas 22 anos, foi encontrada morta, nua e com um travesseiro sobre o rosto em seu apartamento, localizado na zona sul da capital paulista.

Por volta das 21h de sexta-feira (30/6), Dalliene retornou ao apartamento que dividia com uma amiga, Brunna Ysabelle Gondim Faria, também de 22 anos, seguindo sua rotina semanal. Entretanto, cerca de nove horas depois, a jovem foi encontrada morta na cama, no 9º andar de um edifício em Santo Amaro, uma cena que abalou a rotina tranquila do bairro.

Dalliene e Brunna, ambas naturais de Uberaba (MG), dividiam o apartamento desde fevereiro de 2023. Segundo o depoimento de Brunna à polícia, a única chave do imóvel era mantida na tranca, na parte de dentro, quando havia alguém no apartamento. No entanto, a chave estava na tranca quando Dalliene foi encontrada, e nenhuma pessoa suspeita foi registrada pelas câmeras do condomínio.

Os vizinhos relataram ter ouvido sons incomuns vindo do apartamento. Em áudios apreendidos pela polícia, é possível ouvir uma voz feminina gritando “me solta” e “socorro”, além do som de uma cama rangendo – evidências que levam a polícia a investigar um possível crime de estupro.

O mistério se adensa com o relato de um vizinho que afirmou ter ouvido a porta se fechando por volta das 6h, indicando a saída de alguém do apartamento. Entretanto, não há evidências de como o invasor teria saído do apartamento fechado.

Na manhã do sábado, ao voltar para casa e encontrar a porta trancada, Brunna ouviu sons estranhos vindo do interior do apartamento. Desesperada, ela acionou a Polícia Militar, que teve que arrombar a porta para entrar.

Dalliene já estava morta quando os policiais chegaram, com um travesseiro sobre o rosto e hematomas nos punhos. A polícia apreendeu dois celulares no local, um de Dalliene e outro de Brunna, além de drogas.

Agora, a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, está cuidando pessoalmente do caso, investigado como homicídio qualificado por asfixia.

O mistério que envolve a morte de Dalliene, a jovem recrutadora de Uberaba que buscava uma nova vida na capital paulista, tem mobilizado as forças de segurança e comoveu a população, que aguarda respostas. A investigação segue em curso, na busca por pistas que possam desvendar esse caso chocante.