Caso Dalliene Cássia: as horas que antecederam a morte da ex-modelo em Santo Amaro

O que as câmeras de segurança e mensagens de texto revelam sobre o crime chocante em São Paulo.

A jovem Delliene de Cássia Brito Pereira, de 21 anos, ex-modelo e residente do bairro de Santo Amaro, foi encontrada morta em seu apartamento na madrugada de sábado, dia 1º de julho. As circunstâncias misteriosas e chocantes envolvendo o ocorrido ainda permanecem sob investigação pela Polícia Civil de São Paulo.

A noite que antecedeu o crime pareceu comum para Delliene. Depois de um happy hour com uma colega, ela voltou para casa e foi flagrada pelas câmeras de segurança do edifício chegando às 21h10, trocando mensagens no celular enquanto o elevador ascendia ao nono andar.

Pouco depois, às 21h40, a ex-modelo foi filmada por uma câmera de segurança de um posto de combustíveis adjacente ao seu prédio, onde comprou um maço de cigarros. Em todas as gravações, Delliene parece atenta ao seu telefone, mas nada indica que algo estivesse errado.

O mistério se intensifica quando, na madrugada de sábado, Delliene manda mensagens para seu irmão e para a amiga com quem dividia o apartamento, Brunna Ysabelle Gondim Faria, de 22 anos. Brunna, que estava em uma boate no momento, só viu as mensagens de Delliene quando estava voltando para casa em um carro de aplicativo.

Ao chegar em casa, por volta das 5h38, Brunna foi filmada comprando pão de queijo em uma loja de conveniência próxima. Logo depois, ela retorna à loja para pedir o celular da atendente emprestado, alegando que seu próprio telefone não estava funcionando e que Delliene não estava respondendo às suas mensagens ou atendendo à porta do apartamento.

Nesse momento, Brunna ligou para o zelador do prédio, relatando a situação incomum. Ela não tinha uma chave reserva do apartamento, já que as amigas normalmente deixavam a porta aberta quando ambas estavam fora.

Forçados a entrar no apartamento, que estava trancado por dentro, o zelador e policiais militares encontraram Delliene sozinha na cama, nua e com um travesseiro cobrindo o rosto. Vizinhos e Brunna afirmaram terem ouvido barulhos vindos do apartamento pouco antes da descoberta do corpo. A morte foi registrada como homicídio qualificado por asfixia.

O caso chocante levanta inúmeras questões, e a Polícia Civil de São Paulo continua a investigar as circunstâncias e a autoria do crime. As câmeras de segurança do prédio e do posto de combustível, bem como os depoimentos dos envolvidos, representam pistas cruciais na tentativa de esclarecer esse brutal assassinato. A medida que a história se desdobra, esperamos que justiça seja feita e que a verdade seja revelada.