Dor na coluna atinge os mais jovens: 50% dos pacientes têm menos de 50 anos

Entenda por que a dor na coluna vem afetando cada vez mais os jovens.

A dor na coluna, antes associada à velhice, tem se tornado um problema recorrente em indivíduos mais jovens. Estatísticas recentes mostram que cerca de metade das pessoas que buscam tratamento para dor na coluna tem menos de 50 anos. Esse é um sinal de alerta para a necessidade de mudança de hábitos e conscientização sobre a saúde postural.

Dor na coluna: Um problema crescente entre os jovens

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as dores na coluna atingem 80% da população global em algum momento da vida. Contudo, o que surpreende é que quase metade desses pacientes tem menos de 50 anos, de acordo com o ortopedista Gilvan Landim, membro da Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas da Dor (Sobramid).

“A principal queixa em nosso consultório é dor na coluna. Observamos um aumento na incidência de pacientes jovens, em parte devido à prática de esportes de alto impacto e ao estilo de vida moderno”, comenta o Dr. Landim.

A vida moderna e a saúde da coluna

A intensificação da dor na coluna entre os jovens é, em grande parte, impulsionada pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos como computadores e celulares. Comumente, passamos horas a fio sentados, inclinando a cabeça para frente para olhar esses aparelhos. Esses hábitos podem trazer complicações sérias para a coluna, já que aumentam a pressão nos discos intervertebrais, especialmente se a postura adequada não é mantida.

Quando não tratadas, as dores na coluna podem evoluir para condições crônicas. Isso tem se tornado cada vez mais comum, de acordo com o Dr. Landim.

“O paciente pode evoluir para artrose e envelhecimento dos discos intervertebrais, que levam à formação de hérnias. Isso resulta em problemas muito mais difíceis de serem tratados”, adverte o médico.

Em casos de dores crônicas, inicialmente são aplicados tratamentos minimamente invasivos, como bloqueios e infiltrações na coluna.

“Priorizamos terapias não invasivas ou minimamente invasivas para evitar procedimentos desnecessários ou até mesmo cirurgias de maior porte. Assim, proporcionamos mais qualidade de vida ao paciente. No Instituto Landim, combinamos conhecimento, tecnologia e cuidado individualizado”, conclui o Dr. Landim.