A receita bruta de revenda no comércio é um dos indicadores que aponta o vigor e a saúde financeira do setor comercial de uma região. E para os entusiastas e investidores de mercado da Bahia, os números recentes têm trazido otimismo.
De acordo com os dados mais recentes divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o estado nordestino apresentou um significativo crescimento na sua receita bruta de revenda entre 2020 e 2021. Em termos práticos, estamos falando de um salto de R$ 186,896 bilhões para impressionantes R$ 236,389 bilhões – um acréscimo de 26,5%, ou, em valores absolutos, mais R$ 49,493 bilhões.
O cenário positivo não foi uma exclusividade baiana. Em uma visão macro, o Brasil como um todo também apresentou robustez nesse segmento. As receitas das unidades comerciais em território nacional cresceram 27,0%, saltando de R$ 4,735 trilhões em 2020 para R$ 6,014 trilhões no ano seguinte. Um aumento expressivo, refletindo altas em todos os estados da federação.
No entanto, é válido destacar um detalhe curioso. Apesar do crescimento na receita bruta, a Bahia sofreu uma ligeira queda em seu ranking nacional. Em 2020, o estado ocupava a oitava posição entre as maiores receitas de revenda do comércio do país. Porém, em 2021, cedeu espaço para Mato Grosso, caindo para a nona colocação. No topo da lista, temos potências comerciais como São Paulo, com receita bruta de R$ 1,7 trilhão, seguido por Minas Gerais (R$ 591,1 bilhões) e Paraná (R$ 478,5 bilhões).
A Bahia, com seu crescimento expressivo na receita bruta de revenda, consolida-se como um mercado emergente no cenário comercial brasileiro. Investidores, comerciantes e entusiastas do mercado devem ficar de olho nos próximos movimentos desse gigante nordestino.