Após mais de uma década de espera, a família do eletricista Clóvis Juarez Klein ainda aguarda pela indenização e pensão que Ronaldinho Gaúcho, juntamente com seu irmão e empresário Assis, foi condenado a pagar. O caso remonta a 2010, quando Klein perdeu a vida trabalhando na mansão do ex-jogador em Porto Alegre, devido a uma descarga elétrica oriunda de uma instalação irregular.
O dama de uma família e a demora na Justiça
Em janeiro de 2010, a vida da família Klein mudou drasticamente. Clóvis estava instalando estruturas metálicas na propriedade dos irmãos Assis quando sofreu uma fatalidade: uma descarga elétrica originada de uma rede interna irregular. Uma década depois, em março de 2020, a Justiça finalmente reconheceu o direito da viúva e dos filhos de Clóvis a uma indenização de R$ 50 mil e uma pensão baseada no rendimento do eletricista, até que seus filhos atingissem os 25 anos.
Valores ainda não honrados
Mesmo com a decisão da Justiça em mãos, a família não viu cor do dinheiro. Passaram-se mais de três anos da sentença e nada. Segundo informações do colunista Diego Garcia, do portal UOL, um novo pedido de liquidação de sentença foi apresentado em julho deste ano, com o objetivo de finalmente receber o valor devido.
Com base nos cálculos atuais, considerando correções e juros, a indenização já ultrapassaria os R$ 350 mil.
Defesa de Ronaldinho busca novo rumo
A defesa do ex-astro do futebol, por outro lado, tem tentado envolver a companhia elétrica no caso, mesmo com a Justiça já tendo responsabilizado Ronaldinho e seu irmão. O advogado Sergio Queiroz, representante dos irmãos Assis, menciona que o processo ainda está em tramitação.