Superintendente do Ibama em Alagoas é alvo de denúncias por assédio

Funcionárias terceirizadas apontam perseguição e assédio moral no órgão.

O atual Superintendente Substituto do Ibama em Alagoas, Rivaldo Couto dos Santos, enfrenta acusações internas no próprio órgão. Funcionárias terceirizadas indicam Rivaldo como autor de comportamentos de perseguição e assédio moral. O caso recentemente alcançou a esfera do Ministério Público Federal (MPF) e também está sob observação do Ministério Público do Trabalho (MPT).

O cerne das acusações emergiu de declarações de duas assistentes administrativas. Elas destacam um e-mail de Rivaldo Couto direcionado à empresa responsável pela intermediação de suas contratações. No conteúdo, o superintendente substituto solicitava a troca das assistentes após o encerramento do contrato de experiência, fundamentando-se em alegações refutadas por outros membros da equipe do Ibama.

Uma das assistentes expressou: “Estou determinada a seguir em frente com esse caso. As alegações negativas repassadas à empresa sobre minha performance são infundadas. Não posso ficar em silêncio, mesmo me sentindo acuada em um ambiente em que sempre busquei respeitar e cumprir minhas responsabilidades, apesar do ambiente adverso emanando de quem deveria ser referência”. As alegações de Rivaldo foram encaminhadas à LBM, a empresa responsável pela contratação das profissionais. Por sua vez, as assistentes, com experiência comprovada para o posto, relataram sentimentos de angústia e situações recorrentes de perseguição no órgão federal.

Rivaldo Couto foi alçado à posição de superintendente substituto após a exoneração de Kenny Wilson, anteriormente nomeado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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