Nesta última sexta-feira, o universo político brasileiro foi tomado por um dos assuntos mais buscados nos últimos tempos. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), conhecida por sua postura ativa na Câmara, agora se encontra sob os holofotes do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte, que tem sido palco de muitos embates políticos, registrou três votos em favor de tornar Zambelli ré por crimes de porte ilegal e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
O que levou ao julgamento da deputada no STF?
Para quem tem buscado mais sobre o assunto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) foi a responsável por apresentar uma denúncia contra a parlamentar. O motivo? Um episódio envolvendo a deputada e o jornalista Luan Araújo. No cenário das eleições de 2022, mais especificamente às vésperas do segundo turno, Carla sacou uma arma e iniciou uma perseguição a Luan após troca de provocações em um ato político no prestigiado bairro dos Jardins, São Paulo.
Os nomes dos ministros que já manifestaram seus votos são notáveis: Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia. Eles votaram pelo recebimento da denúncia contra Zambelli. A opinião do relator, ministro Gilmar Mendes, destaca-se, pois ele acredita na existência de indícios suficientes para prosseguir com a ação penal contra a deputada. O detalhe é que o uso da arma, mesmo com porte legal, se deu fora dos limites da defesa pessoal e ocorreu em um contexto público.
O julgamento, para aqueles que acompanham de perto a dinâmica do STF, acontece no plenário virtual, uma modalidade inovadora em que os votos são inseridos eletronicamente, sem a necessidade de deliberação presencial. E para os interessados no desfecho, a sessão virtual estende-se até 21 de agosto.
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