O zika vírus volta a ser destaque nas pautas de saúde do Brasil. Até julho deste ano, o país viu um crescimento de 20% nos casos, se comparado ao mesmo período de 2022. É um sinal de alerta, principalmente porque esses números ainda são preliminares e podem aumentar.
O Sudeste, uma das regiões mais populosas do país, chamou a atenção com um aumento de 11,7%. Segundo o Ministério da Saúde, mesmo que estes números possam sofrer alterações, a notificação de casos de arboviroses, que inclui o zika, é obrigatória.
Investimentos e ações governamentais
Em abril, com a crescente preocupação com dengue, zika e chikungunya, o governo lançou uma campanha para combater essas doenças. O mosquito Aedes aegypti, o grande vilão, é o transmissor destas enfermidades.
A campanha não se restringiu a publicidade. O Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) foi ativado, e um investimento de R$ 84,3 milhões foi realizado, direcionado à compra de insumos e treinamento de profissionais.
Mas uma mudança positiva foi vista em junho. Os casos de zika tiveram uma queda de 87% em comparação a abril. Isso levou à desativação do COE. As razões para essa queda? Ações de controle e as próprias mudanças climáticas. Mesmo assim, o Ministério da Saúde garante que manterá o monitoramento durante todo o ano.
Proteção é fundamental
Os sintomas do zika incluem dores de cabeça, febre, manchas na pele e irritação nos olhos. E para se proteger? A dica é evitar os criadouros do mosquito: não deixe água parada, use telas nas janelas e roupas que cubram bem o corpo, e não esqueça do repelente.
A prevenção é uma responsabilidade coletiva. Fique atento e cuide-se!