Em um evento que chocou muitos no cenário político brasileiro, um tenente-coronel que fazia parte da equipe de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou-se no centro de uma tempestade de controvérsias. André Luis Cruz Correia, um destacado membro da equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dedicada à proteção de Lula, foi exonerado em uma decisão inesperada no dia 10 de agosto.
A razão por trás dessa ação? Conforme revelado pelo renomado jornal O Globo, descobriu-se que Correia estava ativamente envolvido em um grupo de WhatsApp, que, alarmantemente, incluía militares da ativa defendendo movimentos golpistas. A presença de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, no grupo aumenta a gravidade da situação. Foi durante a apreensão do celular de Mauro Cid que essa revelação veio à tona. Tal revelação levantou sérias questões sobre a segurança do presidente e a integridade daqueles encarregados de protegê-lo.
Não é apenas a breve associação de Correia com o GSI desde 4 de julho que está sob escrutínio. Seu currículo destaca um papel significativo como diretor-adjunto do Departamento de Segurança Presidencial, uma posição que ele ocupou a partir de abril. Com tal posição de poder e influência, muitos agora questionam quais eram suas verdadeiras intenções e se outros dentro do governo podem compartilhar sentimentos semelhantes.