Vereador Marconi critica gestão em Paulo Afonso e aponta gastos de R$ 70 mil mensais com dois prefeitos: “incompetentes”

Líder da oposição aborda falta de crescimento e problemas na gestão de recursos da cidade

Durante a sessão realizada na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso nesta segunda-feira, 18, o vereador e líder da oposição, Marconi Daniel (PV), fez declarações contundentes sobre a gestão pública na cidade. Em sua fala, o parlamentar abordou sua participação no Encontro Baiano dos Municípios Produtores de Energia Renovável (EBAMPER), realizado em Salvador, onde discutiu a importância da energia renovável.

Marconi expressou sua preocupação com a falta de crescimento na cidade devido à politização excessiva. “A verdade é que a perspectiva é pouca de crescimento na cidade porque a politicagem ela se torna maior do que qualquer projeto, isso me entristece”, afirmou o vereador.

O parlamentar também criticou a falta de iniciativa dos gestores locais, destacando que outros municípios já aprovaram projetos semelhantes. “Jatobá aprovou o projeto e Santa Brígida também. O que impede o repasse para esse projeto vir aqui para estarmos aprovando?”, questionou Marconi.

Em sua crítica à administração da gestão pública, Marconi mencionou o volume de recursos destinados à enfermagem e a falta de melhorias perceptíveis. “R$ 945 milhões para a enfermagem já estão na conta da prefeitura e estamos precisando de muitas melhorias. Uma prefeitura encharcada de assessoria jurídica, com contratos milionários, e não tem ninguém com capacidade para resolver problemas?”, questionou o vereador.

Marconi expressou sua insatisfação com a atual situação da cidade, destacando a falta de assistência aos profissionais de saúde e pacientes na UPA, além de deficiências na gestão financeira. Ele ressaltou: “Estamos pagando a 2 prefeitos, onde um prefeito passa o dia rodando pela cidade para tentar aumentar nas pesquisas e o outro em Salvador articulando. R$ 70 mil reais são gastos mensalmente para pagar a dois incompetentes, enquanto um pai de família trabalha um mês para receber seu salário, e não recebem, não tem direito a férias nem a décimo terceiro salário. Sem falar do pagamento da rescisão dos que foram perseguidos politicamente e estão sem receber.”

O vereador concluiu sua intervenção afirmando que é seu dever reivindicar mudanças e que não hesitará em continuar fazendo isso.