Nathan Obadia, jogador brasileiro de futevôlei, vivenciou momentos de tensão e medo durante um ataque terrorista ao festival de música eletrônica Universo Paralello, realizado no Sul de Israel. O atleta estava no evento com quatro amigos quando sirenes soaram, alertando sobre um possível ataque. Ignorando inicialmente o aviso, Obadia e seus amigos só perceberam a gravidade da situação quando o evento foi abruptamente cancelado.
Ignorando sinais iniciais
De acordo com Obadia, as sirenes de alerta foram inicialmente desconsideradas por todos os presentes, visto que já haviam ocorrido alertas semelhantes no passado sem incidentes graves. “Falei para a galera que estava comigo: ‘Vamos embora, vamos meter o pé porque vai sair todo mundo junto, vai dar problema'”, relatou o atleta.
Retorno arriscado
Enquanto se dirigiam a Tel Aviv em um carro, o grupo teve um encontro angustiante. “Vimos um carro vindo no sentido contrário com um tiro na roda, outro no vidro e uma mulher gritando ‘terrorista, terrorista’. Decidimos voltar”, contou Obadia.
Enfrentando o perigo
Na tentativa de escapar, o grupo foi descoberto e alvejado com tiros pelo grupo extremista Hamas. Obadia foi atingido por estilhaços. “Deitamos no chão atrás do carro e foram tiros infinitos”, afirmou.
Resgate e conclusão
Após cerca de 20 minutos sob fogo, militares israelenses chegaram ao local e engajaram os terroristas em um tiroteio, permitindo que Obadia e seus amigos fugissem para um bunker próximo. Permaneceram lá até serem resgatados e levados para um local seguro.
No domingo seguinte, a organização do Universo Paralello divulgou um comunicado, expressando sua consternação em relação aos acontecimentos. O festival acontecia a cerca de 500 metros de uma área da Faixa de Gaza que também foi atacada.
