O velório de Marilene Carla Martins dos Santos, uma mulher de 53 anos, foi abruptamente interrompido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) em Irará, na tarde de domingo (29). Segundo o filho da vítima, Kauã Martins dos Santos, o corpo de Marilene apresentava marcas de violência que levantaram suspeitas sobre a causa de sua morte.
Contexto da internação e marcas de violência
Marilene foi inicialmente internada no Hospital Municipal de Irará na noite de sábado (28) com um diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Contudo, Kauã observou que a mãe tinha marcas de violência na cabeça, no nariz e em um dos lábios, o que gerou desconfiança e levou à interrupção do velório.
O namorado desaparece
Ainda de acordo com Kauã, Marilene havia saído com o namorado no sábado, pouco antes de ser internada. O homem desapareceu após a morte dela e chegou a bloquear o número da vítima em seu telefone. Até o momento, ele não foi localizado para prestar esclarecimentos sobre o caso.
A Polícia Civil se manifesta
Em nota oficial, a Polícia Civil informou que registrou uma ocorrência de “morte a esclarecer” na Delegacia Territorial (DT) de Irará na manhã de domingo. A perícia foi acionada e testemunhas serão ouvidas na tentativa de esclarecer as circunstâncias do óbito. O DPT ainda aguarda o resultado do exame pericial, que será crucial para a investigação.
Casos anteriores
Não é a primeira vez que um velório é interrompido pelo DPT. Em junho deste ano, o corpo de Marcus Vinicius da Silva Leal, 22 anos, também foi retirado durante o próprio velório. Marcus era a segunda vítima fatal de uma descarga elétrica em Senhor do Bonfim, no norte da Bahia, e seu corpo havia sido liberado para sepultamento sem a devida perícia.
Investigação em andamento
A Polícia Civil e o DPT continuam a investigação para determinar as circunstâncias exatas da morte de Marilene. O resultado da perícia será fundamental para o avanço do caso, que permanece em aberto.