Barueri, SP – Na tarde de ontem, o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, General Maurício Vieira Gama, assumiu que parte dos militares do Arsenal de São Paulo, localizado em Barueri, teve participação no furto de 21 armas do quartel. O fato, que tem levado a detenções disciplinares, também poderá envolver acusações criminais.
Militares detidos
“Essas pessoas foram sancionadas disciplinarmente e podem também estar criminalmente envolvidas”, declarou o General Gama. Ao todo, 19 militares foram presos como medida disciplinar. Ainda não há nenhum militar preso criminalmente.
Processo de segurança em revisão
Apesar de defender o sistema de segurança atual do Exército, Gama admitiu que os protocolos de segurança podem ser revistos. “Todo o nosso processo, em qualquer quartel, é muito eficiente. Tem câmeras, alarmes, toda uma sistemática para a segurança do armamento”, disse.
Participação interna confirmada
O general afirmou que a participação de militares no furto já era conhecida desde o início das investigações. “Não foi uma ação externa. Foram pessoas nossas que colaboraram para essa subtração”, enfatizou.
Esforços para recuperação das armas
O Exército e a Polícia Civil do Rio recuperaram, na madrugada de hoje, mais duas armas que haviam sido furtadas. Ao todo, 19 das 21 armas já foram recuperadas.
Mandados de busca e apreensão
Em operação conjunta realizada na manhã de hoje, o Exército e a Polícia Militar cumpriram mandados de busca e apreensão em quatro endereços no Jardim Galvão, em Guarulhos. Equipamentos eletrônicos, como celulares, foram apreendidos para auxiliar nas investigações.
Em nota oficial, o Comando Militar do Sudeste afirmou que considera o episódio “inaceitável” e que seguirá “realizando todos os esforços necessários para a recuperação de todo o armamento e a responsabilização de todos os autores”.