A jovem Rayssa Leal, um ícone do skate nacional, se prepara para encarar mais um desafio: a Street League Skateboarding (SLS) em São Paulo. Medalhista olímpica aos 15 anos, Rayssa não é apenas uma atleta extraordinária, mas também uma adolescente vivenciando um período único de sua vida.
Uma rotina além do skate
Rayssa, ainda cursando o ensino médio, administra uma agenda repleta de estudos, treinos, viagens e competições. Essa intensidade a distancia do convívio familiar e dos momentos típicos da juventude. “Estou perdendo um pouco da minha adolescência em Imperatriz”, confessou Rayssa. A rotina exaustiva demanda apoio psicológico, com a terapia sendo um recurso essencial para a jovem.
Conciliando escola e esporte
A realidade de Rayssa em Imperatriz é um constante equilíbrio entre as responsabilidades escolares e o skate. “Tenho que me virar em 30”, disse a atleta, destacando a rapidez com que o tempo passa quando se faz o que ama. A paixão pelo skate a impulsiona, apesar das exigências e da falta de tempo livre.
Rumo a Paris 2024
Com o olhar voltado para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, onde buscará a medalha de ouro, Rayssa enxerga o evento como um marco. Após a competição, ela planeja uma pausa, ansiosa por momentos de descanso e conexão com a família e amigos.
O skate além das competições
A “Fadinha”, como é carinhosamente conhecida, não pensa em abandonar o skate após as Olimpíadas. Ela pretende gravar seu “vídeo part”, explorando manobras nas ruas, sem a pressão das competições. “Fiquei alguns dias filmando agora”, relatou, expressando seu entusiasmo pela liberdade criativa que a rua oferece em comparação com as pistas.