Após uma derrota considerável contra o América-MG, o técnico do Bahia, Rogério Ceni, manifestou seu desapontamento na última partida válida pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Acontecida na Arena Independência, no domingo (3), a equipe tricolor não conseguiu superar o adversário, culminando em uma situação crítica para a equipe.
Durante a coletiva de imprensa, Ceni destacou as falhas na execução das jogadas e a frustração decorrente das oportunidades desperdiçadas. “Tentamos de todas as formas, criamos chances claras, mas infelizmente a bola não encontrou o fundo da rede. Isso gera uma decepção tanto para a torcida quanto para nós”, declarou o técnico.
Com um olhar voltado para o futuro imediato, o comandante do Bahia enfatizou a necessidade de reagrupar e focar no próximo confronto contra o Atlético-MG, marcado para a quarta-feira (6), às 21h30, na Fonte Nova. Descrevendo a partida como uma “última cartada”, Ceni reconhece o desafio mas mantém a esperança de uma reviravolta.
Questionado sobre eventuais mudanças na equipe ou na estratégia para o próximo jogo, Ceni foi cauteloso, indicando que grandes alterações são improváveis em um intervalo tão curto. “Não podemos esperar transformações radicais em apenas dois dias. O importante é que a bola entre, independentemente das chances criadas”, explicou.
O técnico também apontou para um problema psicológico enfrentado pela equipe, especialmente nesta fase decisiva do campeonato. A derrota contra o América-MG marca a segunda consecutiva do time, evidenciando uma pressão mental significativa.
Para evitar o rebaixamento, o Bahia tem a obrigação de vencer o Atlético-MG. Além disso, a equipe depende dos resultados dos confrontos entre Santos e Fortaleza, bem como Vasco e Red Bull Bragantino, para definir seu destino na série A do Brasileirão. Uma combinação de resultados poderia ainda manter o Bahia na elite, mesmo em caso de empate contra o Atlético, desde que o Vasco perca seu jogo.
