Professor e ex-PM esclarece polêmica sobre vídeo incentivando necr0filia e afirma “não é mais uma mulher. Ela é um defunto”

Evandro Guedes e a polêmica sobre respeito aos mortos no Direito Penal

Um vídeo controverso envolvendo o professor de direito penal e ex-agente da Polícia Militar, Evandro Guedes, tem causado alvoroço após suas declarações sobre o vilipêndio de cadáver. As alegações do professor, feitas durante uma aula na escola preparatória AlfaCon, têm levantado questões éticas e legais.

Contexto da declaração

Durante uma aula na AlfaCon, escola conhecida por preparar candidatos para concursos públicos, Evandro Guedes, um dos fundadores da instituição, fez comentários que despertaram ampla repercussão negativa. O ex-PM discutiu o crime de vilipêndio de cadáver, descrito no artigo 212 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de um a três anos de detenção e multa.

Conteúdo do vídeo

No vídeo, Guedes aparece em uma sala de aula abordando o tema de uma maneira que foi percebida como inadequada por muitos. Ele descreve uma situação hipotética envolvendo um cadáver feminino, utilizando termos e expressões que foram considerados desrespeitosos e insensíveis.

Defesa do professor

Em resposta à repercussão, Guedes defendeu suas declarações, alegando que foram mal interpretadas. Segundo ele, sua fala tinha o objetivo de ilustrar um ponto jurídico, destacando que um cadáver não possui personalidade jurídica e que suas palavras deveriam ser entendidas como parte de uma “ficção jurídica” utilizada para fins educacionais.

“Na aula que o abençoado postou, ele não teve a capacidade de entender que eu sou professor de direito penal e estava dando uma aula. Primeiro que se ela está morta, ela não é mais uma mulher. Ela é um defunto. Não é uma pessoa viva, não tem personalidade jurídica. Ele não viu que é uma aula de direito penal e isso é uma ficção jurídica”, relata o professor. 

Reações e consequências

A comunidade acadêmica e jurídica reagiu com surpresa e desaprovação às declarações de Guedes. Alunos e professores de direito penal questionaram a abordagem didática e a sensibilidade do professor ao tratar de um assunto tão delicado. A discussão também levantou debates sobre a ética na educação jurídica e os limites do humor e da liberdade de expressão em sala de aula.

Veja o vídeo que abalou a web: