Na última noite, a primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, enfrentou um ataque cibernético em sua conta do X, uma rede social anteriormente conhecida como Twitter. O ataque, caracterizado por postagens misóginas e ofensivas, mirou não apenas a esposa do Presidente da República, mas também o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Janja da Silva usou as redes sociais para expressar seu descontentamento e preocupação com a frequência de ataques de ódio sofridos por mulheres na internet. “É comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes”, declarou a primeira-dama, destacando a gravidade e o impacto psicológico dessas ações.
A conta da primeira-dama, que tem um milhão de seguidores, foi temporariamente bloqueada após a intervenção da Polícia Federal. Andrei Passos, diretor da PF, anunciou que uma investigação preliminar está em andamento para identificar os responsáveis pelo incidente.
Paralelamente, Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), garantiu que os culpados serão identificados e punidos. Pimenta enfatizou a seriedade do caso, afirmando que “os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência também serão identificados.”
A primeira-dama ressaltou em sua nota a realidade enfrentada por muitas mulheres no Brasil, vítimas de ataques machistas nas redes sociais e, em alguns casos, agressões físicas e feminicídios. Ela agradeceu as manifestações de solidariedade e apoio recebidas e reiterou a importância da luta contra o ódio, a intolerância e a misoginia.
O presidente Lula também expressou apoio à sua esposa; confira:
Agradeço todas as manifestações de solidariedade à minha companheira @JanjaLula, que ontem sofreu ataques machistas nessa rede social. As mulheres são as principais vítimas de crimes virtuais e não podemos tolerar mais episódios como esses contra as mulheres. Aos envolvidos, o… pic.twitter.com/Tvi9d56A8P
— Lula (@LulaOficial) December 12, 2023