Goiânia – Uma série de eventos envolvendo a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, vem ganhando destaque nas investigações policiais. Amanda é suspeita de ter envenenado seu ex-sogro, o policial civil Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, 86 anos. Além disso, há alegações de aliciamento de crianças durante um estágio em escola.
Duplo homicídio por envenenamento
As investigações, conforme relatado pelo jornal O Globo, apontam que as vítimas faleceram após consumirem suco envenenado. O delegado Carlos Alfama destacou a natureza premeditada dos crimes: “Ela mostrou uma personalidade extremamente voltada ao crime, usando tecnologia para mascarar números de telefone e forjando relacionamentos afetivos com as vítimas”.
Motivação e perfil da suspeita
O término do relacionamento de Amanda com o filho de uma das vítimas, que durou aproximadamente três meses, é considerado um possível motivo para os crimes. Nas redes sociais, Amanda se autodenomina “psicóloga, terapeuta cognitivo-comportamental, advogada aposentada e mãe”. Entretanto, registros na OAB indicam que seu cadastro está regular.
Tentativa de suicídio e internação
Um dia antes de ser localizada pela polícia, Amanda tentou suicídio ingerindo medicamentos e acetona. Ela procurou um hospital, mas seu quadro clínico não era claro. Posteriormente, foi transferida para uma clínica psiquiátrica, onde foi encontrada pela polícia na quarta-feira (20).
Aliciamento de crianças
Além dos casos de envenenamento, Amanda é suspeita de aliciar crianças entre 10 a 16 anos durante um estágio em uma escola. Essas alegações, juntamente com os homicídios, compõem um perfil criminal preocupante.