Em Juiz de Fora, Minas Gerais, seis mulheres denunciaram um líder religioso de 43 anos, identificado como Expedito Moisés dos Santos, por importunação sexual e estupro de vulnerável. As acusações foram registradas nas polícias Civil e Militar e são objeto de investigação pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). O suspeito negou as acusações, refutando ter importunado as fiéis, feito ameaças ou proposto banhos religiosos íntimos.
As denúncias envolvem alegações de banhos de limpeza oferecidos pelo suspeito, uso das redes sociais para abordagens sexuais e um caso de estupro de vulnerável datado de 2017. Uma das vítimas, agora com 19 anos, relata ter sido abusada aos 13 anos durante uma confraternização. A investigação segue em segredo de Justiça, com diligências e depoimentos das vítimas já realizados pela Deam.
As histórias das mulheres possuem elementos comuns, incluindo ameaças, conversas com conteúdo sexual e propostas indevidas de banhos íntimos. Uma das vítimas, de 33 anos, relata ter sido ameaçada com mensagens intimidadoras após o fechamento do terreiro dirigido pelo acusado. Outra, de 22 anos, menciona a oferta de um banho íntimo como pretexto para um possível ato de violação.
O advogado das vítimas, Matheus Ferreira, expressou respeito pela coragem das mulheres em vir à público com as denúncias, ressaltando a gravidade dos crimes investigados. As autoridades continuam a investigar o caso, com o compromisso de esclarecer os fatos e aplicar as medidas legais cabíveis.