O fenômeno dos eclipses solares totais, fenômeno astronômico em que a Lua obstrui completamente a visão do Sol quando observado da Terra, passará por alterações significativas em um futuro distante. Conforme estudos astrológicos, o satélite natural da Terra vem se distanciando progressivamente de nosso planeta, o que acarretará mudanças na observância de tais eventos.
Os eclipses totais são viabilizados pela proporção equilibrada entre o diâmetro da Lua e sua distância ao Sol. Tal equilíbrio confere ao satélite a capacidade de cobrir integralmente a estrela sob um alinhamento preciso. Contudo, medidas astronômicas demonstram que a Lua está se afastando anualmente em um ritmo de 3,8 centímetros, dinâmica esta influenciada pelas interações gravitacionais entre Lua e Terra e os efeitos dessas forças sobre a rotação terrestre.
Através de experimentos com refletores posicionados na superfície lunar pelas missões Apollo, cientistas notaram que o tempo necessário para um feixe de luz ser refletido de volta à Terra tem crescido sutilmente a cada ano, evidenciando o fenômeno do afastamento lunar. Este crescimento do diâmetro da órbita lunar conduz a uma revisão das condições para que ocorram eclipses totais.
Projeções sugerem que, após um intervalo de aproximadamente 600 milhões de anos, a distância adicional de 25 mil quilômetros em relação à Lua impossibilitará que o satélite bloqueie completamente os raios solares, tornando obsoletos os eclipses solares totais. Como consequência, só será possível a observação de eclipses anulares, quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol mas não abrange a totalidade da estrela, deixando visível um anel luminoso.
O progresso do afastamento lunar, que acompanha a história do Sistema Solar desde sua formação há cerca de 4,5 bilhões de anos, não somente promoverá a extinção dos eclipses totais, mas também exercerá influência na duração dos dias terrestres e nas fases lunares ao longo de extensas escalas temporais.