Em sequência de um incidente aéreo, companhias aéreas constataram a presença de componentes desajustados em diversas aeronaves modelo Boeing 737 Max 9. As empresas envolvidas, Alaska Airlines e United Airlines, identificaram peças e parafusos não fixados adequadamente em portas de emergência inoperantes. Este fato vem após um episódio onde uma porta foi ejetada durante um voo da Alaska Airlines, ocasionando a ativação das máscaras de oxigênio de emergência e a necessidade de diminuir a altitude da aeronave.
A Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA) exigiu uma inspeção minuciosa, abrangendo 171 aviões desse modelo ao redor do globo. A United Airlines reportou inconsistências na fixação do tampão que substitui a porta de emergência, incluindo parafusos que necessitavam de maior aperto. Paralelamente, a Alaska Airlines confirmou a ocorrência de componentes soltos em suas aeronaves, comprometendo-se a manter os aviões fora de operação até conclusão das investigações e realização dos devidos reparos.
As investigações estão sob responsabilidade da Junta Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB), que continua a investigar a causa precisa do desprendimento de uma porta em pleno voo, o qual afortunadamente não resultou em ferimentos aos passageiros ou tripulação.
As companhias aéreas enfatizaram a importância da segurança dos passageiros e da tripulação, asseverando que somente retomarão as atividades normais das aeronaves após a garantia de que todas as correções necessárias foram implementadas e que a situação esteja plenamente alinhada com os rigorosos padrões de segurança exigidos.
A rápida resposta da FAA após o incidente ressalta o comprometimento das autoridades em manter a segurança dos voos comerciais. A confirmação do ocorrido é um sinal claro da complexidade dos sistemas de aeronaves e da importância de um controle rigoroso de qualidade e manutenção. A comunidade aérea aguarda os resultados das inspeções e as respectivas ações corretivas que serão adotadas para prevenir incidentes futuros com a série 737 Max, uma família de aeronaves que já esteve sob escrutínio após problemas anteriores de segurança.
