Em Alfredo Chaves, cidade localizada na Região Serrana do Espírito Santo, Íris Rocha, enfermeira grávida de oito meses, foi encontrada morta em uma estrada rural. A vítima, de 30 anos, era mestranda em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e também atuava como professora em um curso técnico de Enfermagem.
O corpo de Íris foi descoberto na última quinta-feira (11), coberto com cal, na estrada que conecta Matilde à comunidade de São Bento de Urânia. A identificação foi confirmada após a polícia localizar um cartão com o nome Íris junto ao corpo.
Márcia Rocha, mãe da vítima, relatou em entrevista à TV Gazeta o processo de identificação do corpo. As características descritas pela polícia coincidiram com as de sua filha. Íris esperava o nascimento de sua filha, a ser chamada Rebeca, previsto para fevereiro.
“A polícia descobriu um cadáver jogado na mata de Alfredo Chaves e aí foi confrontar com todas as Íris, porque com o corpo só tinha um cartão com o nome Íris, mas podia ser qualquer Íris. E aí chegou até a mim. Ele foi falando das características e foi acontecendo as coincidências. E aí no final a gente percebeu que era a Íris, minha filha querida, amada”, lamentou a mãe.
Íris também deixa um filho de oito anos. Sua morte gerou repercussão na comunidade acadêmica e profissional. A Ufes emitiu uma nota de pesar, e o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) expressou profundo pesar pela perda, destacando a dedicação de Íris ao cuidado e bem-estar dos pacientes.
“É com profundo pesar que o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) recebe a trágica notícia do falecimento da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, ocorrida de forma brutal em Alfredo Chaves, no sul do estado. A jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nossos corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão”, divulgou o Conselho.
As investigações sobre o crime continuam em andamento, buscando esclarecer as circunstâncias e encontrar os responsáveis pelo ato.