Um caso de fatalidade marcou o concurso da Polícia Militar do Distrito Federal nesta segunda-feira (29), com o falecimento de Gabriela Rosa dos Santos Gontijo, 27 anos, após um mal súbito durante o teste de aptidão física (TAF). O incidente ocorreu em Taguatinga, durante a realização do exame destinado a candidatos ao cargo de soldado da PM, no domingo (28).
Gabriela, que estava engajada nos testes físicos, sofreu um mal súbito enquanto realizava o teste de corrida. Uma equipe médica presente no local prestou os primeiros socorros, conduzindo-a imediatamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, e posteriormente, foi transferida para um hospital particular no Lago Sul, onde permaneceu na UTI até a confirmação de seu óbito às 19h de segunda-feira.
A jovem, que tinha preparo físico para a prova, segundo relatos de sua tia, Viviane, não possuía doenças conhecidas e estava motivada pelo sonho de ingressar na PM, encorajada também pelo seu noivo, que já é membro da corporação. Eles tinham planos de casamento para setembro deste ano.
A Polícia Militar expressou seu pesar pela morte da candidata e enfatizou sua solidariedade para com a família, destacando que a responsabilidade sobre todos os aspectos do TAF cabe à banca examinadora, o Instituto AOCP. Este, por sua vez, afirmou que Gabriela havia apresentado um atestado de aptidão física de um médico cardiologista, assegurando sua capacidade para participar da etapa.
A família de Gabriela enfrentou dificuldades para obter um leito de UTI, conseguindo a transferência da candidata apenas após intervenção judicial, num momento em que seu estado de saúde já se apresentava bastante debilitado. Este fato levantou questões sobre a prontidão e adequação dos cuidados médicos oferecidos.
O caso está sob investigação pela 10ª Delegacia de Polícia, no Lago Sul, aguardando-se o laudo que determinará a causa exata da morte de Gabriela Rosa.