Fernando Diniz, ex-técnico da Seleção Brasileira, manifestou-se sobre sua saída da equipe nacional, enfatizando a pressão por resultados imediatos como um desafio do futebol no país. Ele destacou a necessidade de mais tempo para consolidar um trabalho consistente, após o triunfo de sua equipe atual, o Fluminense, contra o Bangu por 4 a 1.
“Não dá para você ter uma amostragem muito pequena e ficar fazendo qualquer tipo de avaliação”, observou Diniz em referência ao seu período à frente da seleção, que contou com apenas seis jogos. O técnico ressaltou que, apesar de não ter alcançado os resultados esperados, teve a convicção de que sua estratégia traria frutos significativos a longo prazo.
Comentando sobre o embate com a Argentina, em que o Brasil não obteve a vitória, Diniz salientou que a performance do time estaria em uma trajetória ascendente. Ele expressou gratidão pela chance de liderar a equipe nacional e mencionou que criou laços especiais com jogadores e membros do estafe.
Embora Diniz não tenha tido contato direto com Dorival Junior, seu sucessor, mencionou uma breve interação por meio de mensagens. Ao finalizar suas considerações, agradeceu a oportunidade dada e expressou firmeza quanto à qualidade do trabalho realizado na seleção, apesar de o sucesso em campo não ter sido imediato.
Diniz acrescentou que, conforme palavras do presidente da CBF na ocasião de sua saída, houve um compromisso de não afastá-lo do Fluminense, fato que foi reconhecido em conversa na entidade. Ele enfatiza que este é um aspecto respeitado durante a transição de comando técnico da seleção.