Estudo revela: trabalhar sentado aumenta risco de morte precoce em 16%

Pesquisa mostra que ficar sentado aumenta em 16% o risco de morte precoce, mas atividade física pode reverter esse quadro.

Um novo estudo publicado na revista JAMA Network Open destaca um alerta para quem passa a maior parte do dia trabalhando sentado: o risco de morte precoce aumenta em 16% em comparação com aqueles que possuem atividades laborais menos sedentárias. A pesquisa, que acompanhou 481.688 indivíduos ao longo de aproximadamente 13 anos, aponta ainda um aumento de 34% no risco de mortes por doenças cardiovasculares para este grupo.

Curiosamente, o estudo oferece também uma perspectiva positiva, indicando que o risco elevado pode ser mitigado. Os participantes que incorporaram movimentos ou atividades leves durante o expediente, bem como aqueles que se dedicaram a práticas esportivas em seus momentos livres, conseguiram anular os riscos associados ao trabalho sedentário. Os pesquisadores sugerem a inclusão de 15 a 30 minutos de exercício físico diário como medida preventiva eficaz.

A análise dos dados levou em consideração variáveis como sexo, idade, nível de escolaridade, hábitos de tabagismo e consumo de álcool, além do índice de massa corporal, garantindo que os resultados refletissem com precisão o impacto do comportamento sedentário. Com 26.257 mortes registradas durante o período de estudo, os resultados sublinham a importância de se manter ativo e reduzir o tempo passado sentado, especialmente para aqueles cujas profissões exigem longas horas à frente de uma mesa.

Os autores do estudo enfatizam a necessidade de combater o sedentarismo, considerando as conclusões como um forte indicativo de que alterações no estilo de vida relacionadas ao ambiente de trabalho e ao tempo livre podem ter um papel significativo na promoção da saúde e prevenção de doenças cardiovasculares.