Imagem de satélite revela contraste impressionante entre Manaus e a vastidão da Floresta Amazônica

Imagem de satélite revela a marcante divisa entre Manaus e a Amazônia, gerando debate sobre desenvolvimento x preservação.

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Desde as alturas, uma captura visual recentemente viralizada nas redes sociais oferece uma perspectiva impressionante da interseção entre a urbanização e a natureza. Esta imagem, compartilhada pela plataforma de divulgação científica Science of The Universe, mostra de forma marcante o contraste entre a cidade de Manaus e a imensidão verde da Floresta Amazônica.

A imagem, que chamou atenção pela sua clareza detalhada, foi inicialmente atribuída ao satélite GOES da NASA, segundo informações divulgadas no Instagram pelo Terra Fatos. Esse satélite ambiental operacional geoestacionário é conhecido por proporcionar uma visão ampla do globo terrestre, posicionado a mais de 32.000 km de altitude. Contudo, Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia, aponta que o GOES não seria capaz de captar imagens com essa resolução específica, pois seus instrumentos são voltados para uma perspectiva mais abrangente relacionada à meteorologia.

A fonte verdadeira da imagem, conforme revelado, vem da constelação de satélites SkySat, administrada pela Sccon Geospatial. A imagem em questão foi obtida em junho de 2022 e se destaca por sua capacidade de extrair detalhes em alta resolução da superfície terrestre. Isso é possível graças à órbita mais baixa desses satélites de sensoriamento, diferenciando-se assim dos satélites meteorológicos como o GOES.

A imagem captada ressalta a beleza estonteante e a extensão da Floresta Amazônica, além de iluminar o desafio de equilibrar o desenvolvimento urbano com a preservação do meio ambiente. Ela serve como uma poderosa ferramenta visual para abordar discussões críticas sobre a necessidade de conservação ambiental e os esforços para manter o equilíbrio entre a habitação humana e os ecossistemas naturais.

Essa captura não apenas reforça a importância da tecnologia geoespacial e dos avanços no mapeamento para a compreensão e gestão dos nossos ambientes naturais, como também convida à reflexão sobre como podemos proteger eficazmente regiões vitais como a Amazônia. Reservas como a Adolfo Ducke, que aparecem retratadas na imagem, são essenciais para a manutenção da biodiversidade e para a saúde do planeta, reforçando o valor inestimável dessas áreas verdes em meio à expansão urbana.