Joana Sanz fez uma declaração pública pela primeira vez desde que seu esposo, o jogador Daniel Alves, foi sentenciado a quatro anos e meio de reclusão por um delito de agressão sexual. Através de uma publicação em sua conta no Instagram nesta sexta-feira, a modelo expressou seu descontentamento com as críticas dirigidas a ela por ter reconsiderado a decisão de se divorciar de Daniel. Sem mencionar diretamente o nome do marido, Joana confrontou as incongruências que percebeu em alguns discursos, particularmente de indivíduos que se identificam como feministas, questionando a sua decisão de continuar trabalhando para sustentar-se financeiramente.
“Estava pensando aqui e, se posso intitular, são incoerentes. Porém, me surpreendeu bastante as feministas. Falam umas coisas e pregam outras… Como é que estão dizendo por aí? Chamam de frívola, de garotinha… e perguntam: por que está trabalhando? Mas, se não trabalho, quem está pagando as contas? Mas tem coisa pior, barbaridades piores que escuto por aí”, compartilhou Joana em sua mensagem.
Desde janeiro de 2023, Daniel Alves está em prisão preventiva, cumprindo agora um total de 13 meses atrás das grades. Durante esse tempo, a relação entre ele e Joana Sanz enfrentou momentos de incerteza. Embora a modelo tenha inicialmente pedido o divórcio, ela posteriormente declarou que ainda existe amor entre eles, decidindo assim suspender o processo de separação. Joana também destacou que não tem o hábito de compartilhar cada aspecto de sua vida nas redes sociais, optando por expressar seus sentimentos quando acha apropriado, e mantendo-se reservada em outros momentos.
“E outra coisa, não vivo publicando nas redes sociais, não é o meu 24/7. E não é sempre que tem que ser como me sinto, como deixo de me sentir. Quando me abro e quero expressar meus sentimentos, faço. E quando não, não tem um porquê. Só com meus amigos, no meu íntimo, só com os que estão convivendo comigo”, adicionou.
Daniel Alves, aos 40 anos, foi julgado e condenado pela Justiça da Espanha após ser considerado culpado de agressão sexual. A decisão, proferida pela juíza Isabel Delgado Pérez, determinou a pena de prisão para o defensor. O veredicto sublinhou a ausência de consentimento da vítima e a presença de violência no ato, com base em evidências além do testemunho da denunciante.
A sentença esclareceu que Alves agiu com violência, contrariando a vontade explícita da vítima, o que caracteriza o ato como agressão sexual segundo a legislação espanhola.
