Na madrugada da última quinta-feira (22), o Fortaleza Esporte Clube enfrentou um evento traumático quando o ônibus que transportava sua equipe foi atacado, resultando em graves consequências para os jogadores. Em uma declaração ao Fantástico, o médico do clube, Cláudio Maurício, desvendou a extensão dos danos sofridos pela equipe, relatando que mais de 1.200 lesões foram diagnosticadas em seis atletas examinados.
Os tipos de lesões sofridas vão desde contusões, perfurações e queimaduras de segundo grau até danos com deformidades permanentes e cicatrizes inapagáveis. Tal diversidade de lesões reflete a violência do ataque, destacando a gravidade da situação enfrentada pelos jogadores.
O médico apontou a gravidade do incidente, observando que foi por muito pouco que o clube não teve que lamentar perdas fatais. Segundo Maurício, muitas das lesões estavam perigosamente próximas de serem mortais, enfatizando a sorte ou, como alguns preferem acreditar, a intervenção divina que impediu um desfecho ainda mais trágico.
Um caso particularmente alarmante é o do lateral-esquerdo Escobar, contratado em julho de 2023, que sofreu gravemente no ataque. Seu estado foi descrito como extremamente preocupante, tendo necessitado de internação na UTI para recuperar a consciência e receber os primeiros socorros.
Em resposta a este ato de violência e seus subsequentes impactos, o Fortaleza solicitou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o adiamento do seu próximo jogo. A CBF atendeu a este pedido, remarcando a partida contra o Fluminense-PI pela Copa do Brasil do dia 29 de fevereiro para 3 de março, proporcionando tempo adicional para a recuperação dos atletas afetados.