O goleiro do Fortaleza, João Ricardo, se pronunciou nesta terça-feira (12), a respeito do ataque ao ônibus da equipe em fevereiro, perpetrado por adeptos do Sport, que resultou em lesões no próprio jogador entre outros. O incidente, que chocou o universo futebolístico, ainda reverbera nas palavras cautelosas do goleiro, que destaca o profundo impacto do episódio em sua vida.
Apesar da relutância inicial em abordar o tema publicamente — conforme indicado por suas escassas postagens nas redes sociais sobre o ocorrido — Ricardo manifestou seu desejo por justiça, expressando sua expectativa para que os responsáveis pelo atentado sejam adequadamente repreendidos. Essa declaração vem à tona em um momento crítico, no qual o futebol brasileiro reflete sobre a violência nas esferas esportivas e busca caminhos para assegurar a segurança de todos envolvidos, dentro e fora dos campos.
Simultaneamente ao apelo de João Ricardo por responsabilização adequada, o Sport enfrenta as consequências legais de seus seguidores com a condenação imposta pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A decisão prevê que o clube de Recife dispute oito jogos sem a presença de público nas competições nacionais organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como a Copa do Nordeste, Copa do Brasil e a Série B do Brasileirão. Este julgamento, ainda passível de recurso por ser em primeira instância, sublinha a gravidade do ocorrido e as medidas que estão sendo tomadas para prevenir reincidências.
João Ricardo, recuperando-se não só fisicamente, mas também emocionalmente, reitera seu apelo por foco no esporte e nas conquistas do Fortaleza, em vez dos eventos lamentáveis de violência. Sua voz, juntamente com a penalização ao Sport, ecoa um clamor por mudança, pressionando por um ambiente de futebol mais seguro e justo, onde o primordial seja, conforme esperado, o próprio jogo.