O renomado Oscar, conhecido por premiar os maiores feitos cinematográficos a cada ano, apresentou em 2024 uma virada impressionante em sua trajetória de audiências. Após anos enfrentando uma tendência de declínio, especialmente acentuada pela pandemia, o evento despontou com uma audiência de 19,49 milhões de telespectadores, marcando um pico que não se via há quatro anos. Esse dado não apenas ressalta uma recuperação notável, mas também insufla um novo ânimo na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Examinando os recentes números do Oscar, observa-se um cenário antes sombrio, com uma queda expressiva em 2021 para apenas 10,4 milhões de espectadores — um baixo histórico para a premiação. No entanto, nos anos subsequentes, um aumento gradual foi notado, culminando no surpreendente desempenho de 2024. Essa recuperação pode ser atribuída a uma série de fatores, incluindo uma combinação de talentos de alto calibre e momentos viralizados nas redes sociais, como John Cena fazendo uma aparição surpresa inusitada sem suas roupas, piadas sobre “Barbenheimer” e a memorável performance musical de Ryan Gosling.
Além do entretenimento puro, o Oscar de 2024 destacou-se por algumas mudanças estratégicas. Uma delas foi a alteração no horário de transmissão, em uma tentativa de capturar audiências em diferentes fusos horários, especialmente na costa leste dos Estados Unidos, onde o evento pode se estender até tarde da noite. Isso reflete um esforço contínuo da Academia em adaptar-se aos novos tempos sem abandonar as tradições que definem o Oscar.
Em meio a essas transformações, a competição de 2024 foi feroz, com filmes notáveis como “Oppenheimer” e “Pobre Criaturas” encabeçando a lista de premiados, ambos arrebatando sete estatuetas cada. Esses resultados, somados à evolução na estratégia de transmissão e ao impacto viral de certos momentos, oferecem um panorama de como o Oscar está se reinventando para manter-se relevante na era digital, garantindo que sua magia e prestígio continuem a encantar audiências globais.
