Descoberto réptil marinho mais antigo com 247 milhões de anos

Descoberta reescreve história: Fóssil revela o réptil marinho de pescoço longo mais antigo, datando de 247 milhões de anos.

fóssil

Imagine um mundo há 247 milhões de anos, cheio de criaturas que nunca vimos. Cientistas acabaram de fazer uma descoberta sensacional: o Trachelosaurus fischeri, um fascinante réptil marinho com um pescoço inacreditavelmente longo. Este antigo animal, agora conhecido como o mais velho do seu tipo, nos dá pistas sobre a vida na Terra muito antes de nós.

A história começa com a descoberta de um fóssil. Através de um meticuloso trabalho de detetive científico, pesquisadores analisaram este e outros fósseis similares encontrados, a maioria na China. Eles perceberam algo extraordinário: o Trachelosaurus fischeri faz parte de um grupo até então desconhecido de répteis marinhos batizado de Tanysauria. Essa nova classificação também inclui o Dinocephalosaurus orientalis, um réptil completamente adaptado à vida aquática.

Originalmente, imaginava-se que o Trachelosaurus fischeri media entre 150 e 170 centímetros, possuindo uma cabeça pequena em relação ao seu extenso pescoço, além de membros curtos e uma cauda de tamanho médio. Esse retrato do passado nos leva de volta ao início do período Triássico, uma era de renascimento e diversificação após um grande evento de extinção. Nesse período, a Terra viu um florescer de novas espécies, tanto nos mares quanto em terra firme.

Uma curiosidade sobre esse antigo réptil é que ele provavelmente habitava águas rasas. Isso é sugerido pelas pegadas de tetrápodes encontradas perto do fóssil, indicando a presença de vida tanto na água quanto nos arredores. Essas descobertas, publicadas no Swiss Journal of Palaeontology, não apenas ampliam nosso entendimento sobre a vida marinha antiga, mas também sobre como essas criaturas interagiam com seus ambientes.

Essa viagem ao passado, trazida à luz por fósseis e pesquisa científica, desvenda mais um capítulo da incrível história do nosso planeta. É um lembrete fascinante de quão diversificado e surpreendente o mundo antigo era, muito antes de a humanidade deixar a sua marca.