Gigantes da tecnologia apoiam Epic Games em ação contra Apple

Gigantes tech unem forças contra Apple em apoio à Epic, acusando violações na App Store. Caso esquenta com questões da DMA.

Apple

Em uma movimentação significativa no universo da tecnologia, empresas renomadas como Meta, Microsoft, X e Match consolidaram seu apoio à Epic Games em uma disputa judicial contra a Apple. O coração do conflito? A acusação da Epic Games de que a Apple complica a vida dos concorrentes na sua plataforma de distribuição digital, a App Store. Segundo os apoiadores, a Apple estaria violando normas ao não oferecer aos usuários opções de pagamento mais vantajosas para produtos concorrentes.

Entendendo o conflito

A briga entre a Epic Games e a Apple não é de hoje, tendo começado em 2020. Ela ganhou mais visibilidade quando a Apple retirou uma conta de desenvolvedor da Epic Games, criada para relançar o famoso jogo Fortnite e outros títulos no iOS na Europa. A meta da Epic era implementar sua própria loja de aplicativos, a Epic Games Store, nos dispositivos Apple.

A reativação dessa conta foi possível graças à nova Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia, que entrou em vigor recentemente. No entanto, a permissão foi rapidamente revogada pela Apple, que classificou a Epic como uma ameaça ao ecossistema do iOS. Isso acarretou um pedido de esclarecimentos por parte da União Europeia à Apple, ressaltando que a questão é uma prioridade para os reguladores, especialmente considerando o papel da Apple como uma das “guardiãs” da DMA, que deve garantir um campo de atuação justo e não favorecer seus próprios serviços.

Um olhar para o futuro

A Epic Games tem planos ambiciosos, como foi revelado recentemente na conferência State of Unreal Livestream na GDC 2024, com a apresentação oficial da Epic Games Store para iOS e Android. No entanto, a disponibilidade dessa loja no iOS deverá ser inicialmente apenas na Europa, em conformidade com as diretrizes da DMA. A data de lançamento oficial ainda não foi anunciada.

Diante desse cenário, a Apple está sob o holofote, com a comunidade tecnológica e reguladores atentos. A gigante de Cupertino tem até o dia 3 de abril para apresentar formalmente sua resposta ao caso, um momento que poderá definir os rumos da concorrência e da inovação no setor de aplicativos móveis.