Wellington da Silva Rosa, pai de Rayssa Santos da Silva Rosa, de 18 anos, confessou à Polícia Civil de São Paulo que cometeu o assassinato da filha no domingo, 24 de março. De acordo com o depoimento do suspeito, o crime ocorreu após a jovem expressar apoio ao término do relacionamento entre ele e a mãe da vítima. Wellington relatou às autoridades que estrangulou a filha e, no dia seguinte, buscou maneiras de ocultar o corpo.
A decisão de Wellington foi pagar um morador de rua para incendiar o corpo da filha. O corpo foi encontrado carbonizado na Avenida 23 de Maio, no centro de São Paulo. Imagens de câmeras de segurança de um posto de gasolina próximo ao local onde o corpo foi localizado capturaram um homem vestindo camiseta branca e boné vermelho, supostamente Wellington, chegando com um galão vazio por volta das 23h30. As suspeitas são de que ele tenha ido ao posto para encher o galão com etanol, com o objetivo de incendiar o corpo, que havia sido deixado em um buraco na rua adjacente ao posto.
Wellington afirmou ter pago R$10 a um morador de rua para realizar a incineração do corpo. Entretanto, a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Oliveira Aleiro, mencionou que a polícia ainda não identificou o morador de rua envolvido e que existe a possibilidade de ele não estar ciente do conteúdo do que foi incendiado.
Relatos de familiares da vítima indicam que Wellington já havia feito ameaças prévias contra Rayssa e sua família, inclusive sinalizando a possibilidade de atacar os próprios filhos como meio de afetar a mãe, demonstrando sua dificuldade em aceitar o término do relacionamento.